Muito poderia dizer dos dias 6 e 14 de fevereiro de 2016, mas escolhi estas palavras:

Taizé é aquele lugar que "Deus quis, o Homem sonhou e a obra nasceu" (Fernando Pessoa). Impulsionado pela vontade de Deus, surgiu o sonho do Irmão Roger, para quem era essencial criar um espaço “onde a bondade do coração e a simplicidade estivessem no centro de tudo”. O sonho concretizou-se nesta Comunidade Ecuménica, onde, jovens dos quatro cantos do mundo são desafiados a viver uma semana fundada no Evangelho, através da vida em comunidade, simplicidade, oração e silêncio.
Em elevado número, alunos das Escolas Secundárias de Viseu responderam “sim” a este apelo, juntando-se a mais de mil portugueses e a outros jovens vindos de França, Itália, Austrália, Polónia, Alemanha, Holanda, entre outros países. Grande parte destes alunos foi surpreendida pelo facto de, com tão pouco, ser possível acolher felicidade tão autêntica nos seus corações.
Podendo parecer fácil, foi uma semana que exigiu um desprendimento do materialismo, dos enfeites e das distrações do dia-a-dia. Mas graças a este abandono, estes jovens tiveram a possibilidade de partilhar de um pedacinho da experiência do deserto com Jesus.
Nos primeiros dias podiam-se ver os nossos meninos um pouco “perdidos”, pois estavam a descobrir o lugar, as rotinas e a simplicidade. O silêncio e a oração pareciam ser uma novidade, mas cada um, a seu ritmo, encontrou o seu espaço e deixou que o pouco conduzisse ao essencial. E foi aqui que cada um começou a fazer um caminho pessoal e distinto de todos os outros. Foi-lhes apresentado um amigo especial e proposto que, com Ele, fizessem um encontro pessoal.
Na viagem de regresso os alunos puderam partilhar um pouco da sua semana. Se alguns destacaram a simplicidade e a surpresa que foi a oração, outros houve que valorizaram o convívio entre todos, a paz e a serenidade que experimentaram, o facto de sentirem ter crescido na fé e de o perdão passar a ter um significado novo nas suas vidas. Este momento de partilha revelou-se muito enriquecedor, já que o que cada um sentia não era assim tão diferente dos outros, no entanto, o caminho para lá chegar foi, e continua a ser, pessoal.
Taizé é apenas um lugar, mas o que se lá vive é muito especial e profundo. Ir lá só faz sentido quando se regressa, pois é cá, na família, na escola e com os amigos, que cada um tem que ser o “rosto de Jesus”, através de gestos concretos, de um testemunho de alegria e paz.
Taizé é apenas um lugar, mas o que se lá vive é muito especial e profundo. Ir lá só faz sentido quando se regressa, pois é cá, na família, na escola e com os amigos, que cada um tem que ser o “rosto de Jesus”, através de gestos concretos, de um testemunho de alegria e paz.
Até já! (Tantas palavras sobre uma semana em Taizé e parecem insuficientes )
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