Olhar para Taizé e comparar a experiência de uma semana com um self-service ou um take-away pode parecer inadequado, mas não é descabido.
Em Taizé não és tu que te serves, é Deus quem te dá tudo pela oração, a simplicidade, os olhares, as conversas, os gestos e o silêncio. É Ele que te toca, por isso, para que Deus te sirva o que mais precisas, tens de Lhe dar espaço e ser capaz de O acolher.
Enquanto take-away, cada um chega, pára e é convidado a fazer uma viagem ao coração, à sua vida e à vida dos que lhe são importantes. E é aqui que Deus entra, como se de um drive-in se tratasse. É aqui que Deus faz "estragos" à dieta do amor e lhe junta novos nutrientes, bem saudáveis, como a generosidade, a misericórdia, o perdão, a alegria, ... .
Se no self-service cada um apenas se centra no projeto que quer para si, não deixando que nesse "serviço" entre Deus de forma clara, no take-away cada um é capaz de acolher o projeto que Deus tem para si e que se vai concretizar quando regressa a casa. Será um projeto em que cada um participa com sentido renovado e reforçado.
Ao fazer esta analogia não se está a dizer que Taizé é como uma cadeia de restaurantes, mas que alimenta muitos corações, alimenta.
Até já! (Há quem acrescente drive- through ou o gourmet ... cada um use a imaginação)
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