No final da copa América e do campeonato da Europa de futebol, surge um outro campeonato que, pelas suas características, é distinto dos dois primeiros. Apesar de não ser uma competição desportiva, move multidões e coloca em campo os jovens católicos do mundo inteiro. Este evento é a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que será na cidade de Cracóvia, na Polónia, como já noticiado.

Neste campeonato são mais de 11 em campo e o que está em jogo é aquela que se deseja ser uma experiência em que cada um treina a capacidade de acolher e de olhar para o mundo e para os outros, com o olhar de Jesus. Nesta seleção é Ele o médico, aquele que cuida e que sabe quem está em condições para jogar. Aqui não há espetadores. Deus surge como o grande treinador, que chama cada um a estar em campo com o coração aberto ao amor e à misericórdia. Faz, ainda, parte desta equipa técnica o Espírito Santo. É no mistério da Sua presença que sobressaem as descobertas pessoais e o que cada um pode melhorar, para colocar em jogo o máximo de si.
A arbitrar este campeonato está o Papa Francisco. É muito graças à sua atenção, aos seus gestos e palavras, que cada um joga na posição certa e da forma concreta. Neste ano Jubilar da Misericórdia o Papa já nos habituou aos cartões amarelos e vermelhos, que alertam todo e cada um a fazer o que deve no mundo. Mas também é um Papa que deixa jogar e desafia cada um a colocar-se por inteiro no campo, dando o seu melhor e, depois, levar para casa mais do que uma taça, o coração cheio de Jesus, de misericórdia e de amor.
A bola escolhida para este encontro é a Palavra de Deus. Para ela todas as balizas devem estar escancaradas, permitindo que entre no coração de cada um, evitando o recurso à marcação de grandes penalidades.
É por tudo isto que cada um dos convocados tem de estar em campo sem medo de se deixar tocar por Jesus, sem receio de se deixar transformar pelo imenso amor que brota de Deus.
Este é “o campeonato”, aquele em que se vence sempre.
Do tej pory!
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