quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Encontro de Taizé em Berlim

Todos os lugares são bons para deixar acontecer um encontro de Taizé, bastando a vontade e a abertura de coração para acolher um Deus de amor, de comunhão, um Deus de/ e para todos. No entanto, Berlim tem uma história que mostra com mais clareza um dos grandes sonhos e realidades de Taizé, que é construir pontes e derrubar muros.


Os muros podem ter várias formas e origens, apesar disso, para quem ama e acredita, todos os obstáculos podem ser transformados em pontes que ajudam a alcançar algo melhor.




O que me chama a participar nestes encontros é o perceber/ sentir a paz no meio do "caos" urbano das grandes cidades, no final chego à conclusão que a paz interior é possível em qualquer lado, o grande desafio está em perpetuar, esta procura de paz e de simplicidade de vida, na minha família, no meu trabalho, no meio dos meus amigos.




Apesar de ainda não conseguir fazer o balanço total do encontro, sinto-o como tendo sido muito rico.




Num mundo que precisa de esperança, podemos procurá-la em vários lugares, Taizé proporciona essa fonte de confiança e, a mim, tem ajudado a crescer numa descoberta constante do Jesus que salva e que ensina a viver como Ele, numa missão pessoal de testemunhar o amor.


Acho magnífica a diversidade de Taizé, nela está "o" crescer no amor, através de um coração que aprende recorrendo a várias línguas. Em Taizé, somos convidados a decifrar a linguagem da luz, da oração, das cores, dos gestos, dos cânticos, dos símbolos, mas as que mais me impressionam são a linguagem do silêncio e da simplicidade.




No encontro de Berlim vivi momentos únicos com pessoas, igualmente, únicas. Fui acolhida por uma paróquia muito atenta, por uma família que me acolheu como fazendo parte dela (para a família fica um post exclusivo) e uma cidade muito intensa, que soube receber com grande generosidade quem a habitou temporariamente.


Com este encontro senti-me parte de um mundo de pessoas diferentes, mas que em comum têm a procura da felicidade e, para mim, ela começa na minha relação com Deus, a qual Taizé me ajuda a "alimentar".




Até já! ...