Uma prisão é tudo aquilo que nos tira a liberdade, tudo aquilo que nos impede de VIVER e SER FELIZ... de crescer.
Se são douradas é porque são valiosas ou porque têm um brilho especial ... podendo cegar-nos, impedindo-nos de as ver.
Perceber quais são as minhas PRISÕES DOURADAS é, e está a ser, um processo muito interessante de introspecção e descoberta...
Então, o que podem ser PRISÕES DOURADAS? ... O medo, o egoísmo, a tristeza, a angústia, o materialismo, os desvalores humanos, a falta de raízes nas relações, os "problemas" que nunca o chegam a ser, as coisas simples da vida que teimamos complicar ... até os sonhos podem ser prisões douradas, basta que nos tornemos reféns deles.
Este desafio torna-se bem mais interessante se às PRISÕES DOURADAS associarmos FRONTEIRAS... estas são barreiras criadas por nós, ou pelo mundo à nossa volta, que nos paralisam e inibem de caminhar, que nos impedem de avançar com facilidade, mas que podem ser importantes para testar o quanto queremos alcançar a "outra margem". Então, é correcto dizer que todos somos CONSTRUTORES DE PONTES, no trabalho, nas relações, no dia-a-dia, na nossa vida ... também essas pontes são douradas, porque fazem com que 2 "coisas" que estavam separadas se possam unir.
As pontes ajudam-nos a transpor as barreiras da nossa vida.
Mais do que construir as pontes, temos que estar preparados para as atravessar e usufruir da travessia. Identificando as "nossas" PRISÕES DOURADAS partiremos com a predisposição para VIVER de facto, mas devemos estar conscientes de que para começar é preciso dar o primeiro passo. Só derrubando cada uma das nossas prisões vai ser possível seguir em frente e AMAR.
Há lugares que nos podem ajudar a fazer esse percurso... Taizé, através da simplicidade, da oração e do viver em comunidade, é uma dessas maravilhas.
Se cada um de nós é um pedacinho de Deus, se Deus é Amor, então nós somos um PEDACINHO DE AMOR.
Esse AMOR não é nosso, é para ser partilhado...
Até já! (As PRISÕES DOURADAS continuam," num coração" dentro de ti...)