quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Tirar as máscaras

Resolvi colocar-me a caminho e realizar uma viagem de 3 dias, nela procurei colocar de lado as máscaras que teimam esconder a realidade da minha vida, da minha relação com Deus e com os outros. Coloquei-me a caminho, como se de um sonho se tratasse e vivi um encontro de 3 dias, num movimento constante para um despertar interior aberto à surpresa e a novas descobertas.
 
 
No percurso parei numa montra com uma tela que se parecia com a minha vida, descobri a importância de respirar para sobreviver e existir nessa sobrevivência, vivendo e deixando ressoar constantemente um "chocalho" no meu coração, para que sempre saiba encontrar o caminho certo quando ando às cegas, um caminho que me leve à adesão plena num ato de amor, como se de um doce se tratasse e que dá sabor à minha vida.
São os "mentos" da vida que me colocam no lugar certo para me despertar de um sono que me distancia de Deus e dos outros, sendo convidada a tomar um banho que me lava interiormente.
Nesta caminhada percebi-me amada por tantos que não me conhecem, mas que teimam unir-se a mim, seja eu "azul", "amarelo", "verde", seja eu cor primária ou secundária.
A meio do percurso sou desafiada a passar à ação e já que Deus me ofereceu a vida e "pagou" por ela, vou viver esta experiência até ao fim, numa casa gigante, não de pedra, mas de corações humanos com vontade de transformar o mundo.
Numa das últimas paragens bebi um copo de vinho e percebi o quão difícil é passar da vinha para a garrafa, mas que o trabalho compensa.
Deixar-me seduzir pela oferta gratuita de alguém que sabe "dar-se" sem medida, é maravilhoso.

Neste Carnaval soube bem tirar a máscara e perceber quem vive em mim. Saber ver os obstáculos e "agigantar-me/ nos" diante deles, por causa da força de algo maior. Sabes de quem? ...

Faz sentido gritar: SOMOS UM.
 
Até já! Porque somos lindos e sentimos a pomba.

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