É difícil colocar por palavras o quanto significaram 20.000 km vividos em 30 dias. Esta dificuldade deve-se ao facto de não querer ser injusta com tantas maravilhas que tive a oportunidade de viver.
Desde a família que me acolheu e me passou a chamar de "filhinha"; ao amigo que virou irmão; da paróquia que me fez sentir em casa; da veterinária que me cuidou e me ajudou; da menina que tem uma avó brava mas que a ama, de um grupo de voluntários pronto a servir; de um homem de branco que vai ao encontro dos outros e que olha nos olhos de cada um; ...
Os km's deram lugar às experiências, as quais geraram emoções que só Deus pode oferecer.
Com a Jornada Mundial da Juventude fui enviada a ser feliz, mas nunca sozinha.
Depois de passar por Taizé descobri que a sintonia da criação com a minha humanidade é essa felicidade. Na criação está Deus e é Ele quem me acolhe, mas para que haja harmonia, também eu tenho que ir pronta para ser acolhida e viver esse encontro em plenitude.
Quando "aterro" em Portugal sinto que estou onde sou precisa.
Eu sou do mundo e é lá que me preencho, me sinto abraçada e acolhida. É no mundo que sou feliz.
Até já! (Na viagem ...)
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