sábado, 23 de janeiro de 2016

Ferida que abre sem se ver e doí sem se mexer

Olhei e vi uma ferida ... ferida que se abria com as palavras, mas era nas atitudes que ela se afundava.
O raio da ferida nunca mais sarava. 
Quanto mais nela se mexia, mais ela feria, numa dor que perdurava e que em nada devolvia a harmonia o sossego.

Ferida que assim doí chama-se vingança e pode magoar tanto e tantos,  por levar a parte incerta a essência de cada um. É ferida que abre sem se ver e doí mesmo sem se mexer.

"Olho por olho, dente por dente", não é de vingança que fala, mas de justiça, aquela que obriga a sair de si e a colocar-se no mundo e no lugar do outro.
Penso algum a fará parar de sangrar, não se use o coração para a tratar e o pensamento para a contrariar.
Só o amor e o perdão são capazes de a fazer cicatrizar.



Até já! (O amor e o perdão são a trégua que deixa avançar)

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