Assim tem sido ao longo das minhas celebrações natalícias.
Todos os anos no dia 12 de maio sou envolvida por muito amor, pelo dom da amizade, da família e por milhões de velas. Ok, as velas não são propriamente para mim, mas a sua luz também me toca e transforma.
Este ano, na falta dos abraços, que me fortalecem e alimentam, procurei os olhares, os sorrisos e as memórias. Nem as máscaras conseguiram ocultar essas imagens do meu coração. Foram elas que encheram o meu dia de muita luz e afagaram cada nuvem que se interpunha.
No final deste dia ocorre-me a palavra gratidão. Esta sim! Esta é a palavra que abre o meu coração ao mundo e aos que mais amo. É gratidão o que sinto por cada um. Seja há mais ou menos tempo. É gratidão por fazerem parte de mim e da minha vida.
Tudo poderia ser diferente, mas nada mudava de sítio.
Sinto agora que o confinamento dos corpos impulsiona o alcance do amor. Hoje senti isso! E foi maravilhoso ser capaz de viver este dia desta forma. Obrigada!
Ao privilégio de estar aqui, junta-se a graça de cada um em mim.
O meu desejo para todos os que me “comentaram” neste dia é tão só, devolver um pouco de encanto ao mundo. Isto passa tudo tão rápido.
Até já!
(12 de maio 2020 - como alguém diz: Lúcia Lage Roger de Fátima)
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