quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Uma chama maior
Existia um quarto iluminado por mais de uma dúzia de lamparinas, todas as noites os seus habitantes partilhavam a sua luz uns com os outros, ... houve uma noite em que as lamparinas se começaram a apagar, uma a uma, e o quarto ia ganhando a escuridão, até que a última se extinguiu.
Os seus habitantes ficaram aflitos, pois sentiam que não tinham feito tudo para as manter acesas, mas o quarto não estava completamente escuro, uma simples vela, que todos os dias permanecia discreta, por causa da luz oferecida pelas mais de 12 lamparinas, mantinha-se acesa e cheia de vigor,... a ela foram buscar a chama e o quarto ganhou uma luz nova.
Quantos quartos destes não há espalhados por este mundo fora?... Uma coisa é certa, quando se acredita, há sempre uma pequena luz que "incendeia" a nossa vida e ilumina a alma que o corpo de cada um transporta.
Os habitantes de tais corpos perceberam que, por mais pequena e debilitada que seja a luz da sua lamparina, essa luz é fundamental, e sempre que ela teimar perder-se, sempre será acesa numa chama maior, a qual nunca se apagará .
Até já!
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Conversas de borboleta
De uma borboleta para outra:
Ainda ontem aqui estiveste ...ok, há 2 dias, mas tenho saudades.
Estive com todas, mas, na verdade, não estive com nenhuma ... o silêncio interior que me anda a procurar, não me preenche, mas vivo-o e escuto-o com serenidade.
Confesso que não estava... é isso mesmo, eu "não estava", tinha saído de "mim".
Não me "apetecia" a confusão, embora me apetecessem os amigos.
Não me "apetecia" a exposição, sim o recolhimento.
Não me "apetecia" a alegria, o ter que estar bem disposta para os outros, ... apetecia-me a serenidade.
Não me "apetecia" o cansaço, mas ser conduzida para o descanso.
Não me "apetecia" ser a luz, mas ser iluminada.
É verdade ... não me "apetecia" a saudade, mas o sentir os outros em mim e torná-los presentes.
Afinal, não é saudade o que sinto ... é o gostar de Ti, que sinto.
Afinal, 2 dias não existe .... o que existe é o sempre.
Chego à conclusão, que sou uma borboleta que não se cansa de voar e procurar... afinal, o "desinstalar" é mais difícil do que imaginava, num jogo do esperar um retorno em todo o voo que faço ... cuidado borboleta, voa-te/ dá-te, de facto.
Ainda ontem aqui estiveste ...ok, há 2 dias, mas tenho saudades.
Estive com todas, mas, na verdade, não estive com nenhuma ... o silêncio interior que me anda a procurar, não me preenche, mas vivo-o e escuto-o com serenidade.
Confesso que não estava... é isso mesmo, eu "não estava", tinha saído de "mim".
Não me "apetecia" a confusão, embora me apetecessem os amigos.
Não me "apetecia" a exposição, sim o recolhimento.
Não me "apetecia" a alegria, o ter que estar bem disposta para os outros, ... apetecia-me a serenidade.
Não me "apetecia" o cansaço, mas ser conduzida para o descanso.
Não me "apetecia" ser a luz, mas ser iluminada.
É verdade ... não me "apetecia" a saudade, mas o sentir os outros em mim e torná-los presentes.
Afinal, não é saudade o que sinto ... é o gostar de Ti, que sinto.
Afinal, 2 dias não existe .... o que existe é o sempre.
Chego à conclusão, que sou uma borboleta que não se cansa de voar e procurar... afinal, o "desinstalar" é mais difícil do que imaginava, num jogo do esperar um retorno em todo o voo que faço ... cuidado borboleta, voa-te/ dá-te, de facto.
Até já!
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Enfrentar
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