E que o mundo é justo? ... Mas de que justiça falo? Aquela que temos de construir cada dia e que nos garante uma identidade de cidadão do mundo e de pessoa humana.
Cada dia que passa, à conta de uma crise que tem muitos nomes e origens, sentimos a ascenção da hipocrisia, em que apenas se sabe olhar para si, e quando digo "para si" não me refiro ao interior, mas sim para o próprio umbigo, aquele que um dia nos uniu a uma das maiores expressões de AMOR, a nossa mãe. Mas onde anda esse AMOR?
Julgo que não há pessoas com o "pacote" completo, não falo apenas dos que estão à minha volta, de mim falo, por isso lutamos todos os dias para SER melhor, pelo menos deviamos fazê-lo. É aqui que surge a urgente construção de pessoas integras, que saibam olhar à sua volta e tomar decisões fundadas no coração, na verdade, na justiça e no AMOR que um dia nos foi passado pelo cordão umbilical, o qual não é o centro de nós proprios mas uma passagem para o nosso coração.
Mas de repente há as lufadas de ar fresco. Surgem as conversas e nelas somos capazes de perceber os pilares da nossa vida, aqueles que conhecem os nossos olhos e neles descobrem o coração.
É nessa troca de falas que relembramos o caminho que escolhemos, de novo o coração se enche de esperança, pois de tanto dizer "confia" passamos a acreditar e a não baixar os braços.
O que nos moveu no inicio, é o que nos move agora, se calhar de forma bem mais apaixonada, mas neste caminhar, e neste olhar em frente, vai-se percebendo que todos os dias temos que encontrar algo de novo para se gostar, para se lutar.
Até já!
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