domingo, 31 de março de 2013

Páscoa - vida nova

Depois de vivido o tempo de deserto chegamos ao grande dia do calendário cristão, a Páscoa.
Numa caminhada de 40 dias somos capazes de perceber o que podemos mudar nas nossas vidas, se nesse tempo de "jejum" fizermos alguns dias de silêncio teremos a oportunidade de escutar o que permanece oculto.
 
Páscoa é vida nova, convida à transformação interior e à procura de uma liberdade absoluta do que nos prende, nos anula e nos faz mal.
Jesus morre na cruz de frente para o mundo e não zangado com ele, mas é com a Sua vida que Jesus abraça cada um de nós, e só nesse abraço somos capazes de começar uma vida nova.

O túmulo que se abre para Jesus permanece aberto para cada um, na realidade essa é a porta da verdadeira vida, da liberdade plena. Estamos no tempo de deixar os "túmulos" da nossa vida.

Até já! (Na quaresma somos desafiados a jejuar do que despromove a essência da humanidade de cada um)

quarta-feira, 13 de março de 2013

Habemus Papam

Já não me recordava que o fumo branco tinha um efeito tão profundo. Parece que se sustem a respiração e o coração pára até se saber o nome do escolhido pelo Espírito Santo, sim, eu acredito nisso.

Quando é pronunciado que Habemus Papam, a respiração volta e o coração acelera, e ao soar o nome Jorge Bergoglio, Argentino da Companhia de Jesus, sentimo-nos preenchidos, pois o lugar que estava vazio passou a estar ocupado por alguém que é um homem que vem do mundo e se dirige a ele, quando abençoa todos os homens de boa vontade. Enquanto cardeal é conhecido como um grande comunicador e amigo dos pobres.

Será um Papa, não da Argentina, mas do mundo, que se deseja traga esperança à Igreja e de toda a humanidade, com um sentido de justiça, humildade e generosidade.


Francisco, o nome por ele escolhido, revelou serenidade e colocou todos a rezar um Pai nosso e uma Avé Maria.

Até já!  Francisco Xavier ou de Assis, a simplicidade está presente neste Papa.

domingo, 10 de março de 2013

As JMJ transformam a vida de quem a vive

A vontade de me colocar à “estrada” começou em tenra idade, quando o meu irmão entra na viagem para Santiago de Compostela, mas só 8 anos depois vivo a minha primeira grande experiência de JMJ, em Paris.
Porque gostei tanto, repito a experiência nas JMJ do ano Jubilar em Roma, nas quais me senti tocada de forma especial por tamanha experiência de amor e partilha. Nem o calor fazia as pessoas arredar pé, ao invés, fazia-as olhar à sua volta e pensar Deus está aqui, só pode!. Tive a oportunidade de fazer um caminho de descoberta pessoal, pode ter parecido pequeno, mas deixou raízes profundas que transformaram o meu olhar para sempre.

Entretanto, decido parar e experimentar novas vivências de fé, desta vez ecuménicas, nesse percurso descubro Taizé, lugar que passa a ser “despertar” na minha vida, lugar que me relança num crescimento pessoal e me direciona para Deus, fazendo amadurecer a minha caminhada de unidade com os outros.
Não me sentindo plenamente realizada, sou tocada por um apelo de “servir”, de viver uma experiência de JMJ como voluntária, algo que faço em 2011, em Madrid.
Ser voluntária das JMJ Madrid transformou-se numa experiência marcante e reveladora. Só quando as pessoas se entregam de coração é que as experiências fazem sentido e somos capazes de nos sentir unidos a Deus de forma tão profunda.
O lema “Firmes na fé” aponta a direção, pois só nesta firmeza é possível ultrapassar as dificuldades com um sorriso nos lábios. Foi uma experiência de “multidão” que se converteu numa experiência magnífica de intimidade com Deus.
Enquanto voluntária, uma pessoa sente-se muito tocada por Deus através dos outros, é tão pouco o que se dá para o muito que se recebe!
O percurso feito até aqui deu sentido às palavras entrega e disponibilidade, que só é possível sentir quando enviados numa grande abertura de coração para reconhecer Deus nos outros e naquilo que se faz.
Há uma idade certa para ir ao encontro de Deus? Não me parece, Deus está sempre de braços abertos para nos acolher, a idade certa é “sempre”. Deus revela-se como presença constante nas nossas vidas e chama-nos a existir na vida dos outros de forma desprendida, “abandonando-nos” a Cristo, e comprometidos com os que estão a nosso lado, num ideal de amor universal.
A resposta de cada um, a esse convite, deve refletir confiança e alegria.

Até já! (in www.mergulha.org)

quinta-feira, 7 de março de 2013

Há uma idade certa para ir ao encontro de Deus?

Não me parece.
 
Deus está sempre de braços abertos para nos acolher, a idade certa é “sempre”. Ele revela-se como presença constante nas nossas vidas e chama-nos a existir na vida dos outros de forma desprendida, e ao mesmo tempo comprometida.
Até já!

Comer (criança de 6 anos)


Jesus lá em cima também come?
É que se não come pode voltar a morrer.

(Criança de 6 anos numa escola perto de si)

Até já!

O que é ser luz na vida das outras pessoas? (criança de 7 anos)




É uma energia que esta dentro de nos e passa para as outras pessoas.

(Criança de 7 anos numa escola perto de si)

Até já!

Coroa de espinhos (criança de 7 anos)


(Criança 1) - Porque é que Jesus não tirou a coroa de espinhos?

(Criança 2) - Porque Jesus estava com os braços presos, claro.

(Criança de 7 anos numa escola perto de si)

Até já!


domingo, 3 de março de 2013

Como correu o encontro de voluntários?

 
 

 
Foi bom, muito bom, começamos a caminhar juntos e tudo está a fazer mais sentido.


 
Até já!

VOLUNTARIADO - experiência transformadora de ir ao encontro do outro

Vários voluntários portugueses, que vão colaborar na JMJ no Rio de Janeiro, realizaram o seu primeiro encontro na tarde de sábado, dia 2 de março, em Fátima.
 
Inspirados pela frase de Tagore, “Sonhei que a vida era alegria, acordei e vi que a vida era serviço, servi e vi que servir é alegria!”, o grupo esteve muito atento ao testemunho da Dra. Isabel Jonet, na qualidade de voluntária do Banco Alimentar, a qual mostrou o voluntariado numa perspetiva deir ao encontro dos outros, mais que dar o nosso tempo”, salientando o seu caráter transformador, “porque transforma cada pessoa que o voluntário toca”. O voluntariado não pode ser visto na simples perspetiva do “ir”, mas sim de “ser” com a motivação que impulsiona a ver as coisas de outra maneira.

 
Para além deste testemunho, que fez cada um pensar na razão do seu “sim”, mais dois voluntários, que vão ao Rio e que estiveram em Madrid, partilharam um bocadinho da sua experiência nas jornadas de 2011. Tiveram Madrid como um momento muito enriquecedor e sentido, por isso repetem a experiência em 2013, no Rio. Deixaram, ainda, o desafio para que todos se lançassem nesta Jornada com expectativas moderadas e com abertura para acolher todos os desafios que possam surgir, sempre num verdadeiro sentido de entrega e serviço.
 
Este primeiro encontro foi importante para “quebrar o gelo” entre alguns dos que irão de Portugal para o Rio. Ajudou a perceber a essência de se ser voluntário e sensibilizou os participantes da necessidade de preparar este caminho juntos, pois em Cristo somos Um e, nesta missão, só em Um faz sentido.
Até já! (O próximo encontro está marcado para a tarde de 4 de maio, inserido nas atividades do Fátima Jovem)