domingo, 10 de março de 2013

As JMJ transformam a vida de quem a vive

A vontade de me colocar à “estrada” começou em tenra idade, quando o meu irmão entra na viagem para Santiago de Compostela, mas só 8 anos depois vivo a minha primeira grande experiência de JMJ, em Paris.
Porque gostei tanto, repito a experiência nas JMJ do ano Jubilar em Roma, nas quais me senti tocada de forma especial por tamanha experiência de amor e partilha. Nem o calor fazia as pessoas arredar pé, ao invés, fazia-as olhar à sua volta e pensar Deus está aqui, só pode!. Tive a oportunidade de fazer um caminho de descoberta pessoal, pode ter parecido pequeno, mas deixou raízes profundas que transformaram o meu olhar para sempre.

Entretanto, decido parar e experimentar novas vivências de fé, desta vez ecuménicas, nesse percurso descubro Taizé, lugar que passa a ser “despertar” na minha vida, lugar que me relança num crescimento pessoal e me direciona para Deus, fazendo amadurecer a minha caminhada de unidade com os outros.
Não me sentindo plenamente realizada, sou tocada por um apelo de “servir”, de viver uma experiência de JMJ como voluntária, algo que faço em 2011, em Madrid.
Ser voluntária das JMJ Madrid transformou-se numa experiência marcante e reveladora. Só quando as pessoas se entregam de coração é que as experiências fazem sentido e somos capazes de nos sentir unidos a Deus de forma tão profunda.
O lema “Firmes na fé” aponta a direção, pois só nesta firmeza é possível ultrapassar as dificuldades com um sorriso nos lábios. Foi uma experiência de “multidão” que se converteu numa experiência magnífica de intimidade com Deus.
Enquanto voluntária, uma pessoa sente-se muito tocada por Deus através dos outros, é tão pouco o que se dá para o muito que se recebe!
O percurso feito até aqui deu sentido às palavras entrega e disponibilidade, que só é possível sentir quando enviados numa grande abertura de coração para reconhecer Deus nos outros e naquilo que se faz.
Há uma idade certa para ir ao encontro de Deus? Não me parece, Deus está sempre de braços abertos para nos acolher, a idade certa é “sempre”. Deus revela-se como presença constante nas nossas vidas e chama-nos a existir na vida dos outros de forma desprendida, “abandonando-nos” a Cristo, e comprometidos com os que estão a nosso lado, num ideal de amor universal.
A resposta de cada um, a esse convite, deve refletir confiança e alegria.

Até já! (in www.mergulha.org)

Sem comentários:

Enviar um comentário