quinta-feira, 18 de abril de 2013

Único limite da natureza

A natureza é rica em sinais de teimosia e persistência, é reveladora de que estes sinais podem ser perigosos, se invadem o espaço dos outros, ou saudáveis, quando crescem em unidade com o meio envolvente.
 
- O vento sabe para onde empurrar as nuvens, mas é graças à sua persistência que desenham no céu um universo de imagens fantásticas.

- Depois de semanas a fio de chuva, os caudais do rio teimam invadir as planícies e ultrapassar os limites que a natureza lhe foi impondo, transformando a paisagem.
 
- As árvores parecem desafiar o frio e a chuva, pois os novos ramos começam a despertar do sono profundo e dar cor às nossas ruas, florestas e jardins, e persistir na primavera que já chegou há muito.
 
- Por falar em jardins, uma das plantas mais teimosas e que tenta crescer sem respeitar o espaço das outras, é a erva daninha. Nem sempre as flores vencem, pois quando as ervas invadem o seu espaço e transformam o seu chão em terra infértil, a flor perde a força e o vigor, mas na essência a beleza mantêm-se.

O que vale são os jardineiros, esses zeladores da beleza natural, cuidam e fazem vingar a força natural das flores, anulando a energia negativa que a erva daninha transporta e que pode provocar danos irremediáveis na natureza à sua volta. A flor, com a ajuda do jardineiro, irá persistir no caminho da beleza e crescer sem limites, pois o único limite da natureza é ela própria.

(...)
 
Assim, a teimosia pode derrubar o que está à nossa volta, mas a persistência faz crescer sem destruir a natureza do meio e a essência de cada um.
 
Até já! Num jardim com ervas ou sem elas.

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