Conheço uma árvore que todos os anos repete o mesmo ritual.
As suas folhas desistem de se agarrar a ela e deixam-se cair, ou será que se libertam e passam a desfrutar livremente do vento?
A imagem da árvore que é a simples ramos e tronco, com saudades e frio, começa a crescer à procura das folhas, mas como nada acontece, ela vê-se obrigada a passar um inverno assim, despida de um pedaço de si e à procura.
Parece atravessar o deserto, como se de uma quaresma se tratasse.
As suas folhas desistem de se agarrar a ela e deixam-se cair, ou será que se libertam e passam a desfrutar livremente do vento?
A imagem da árvore que é a simples ramos e tronco, com saudades e frio, começa a crescer à procura das folhas, mas como nada acontece, ela vê-se obrigada a passar um inverno assim, despida de um pedaço de si e à procura.
Parece atravessar o deserto, como se de uma quaresma se tratasse.
Quando aparece o calor e uma nova luz, o tronco e os ramos abandonam-se à natureza, deixando-se conduzir por ela, que os presenteia com novas folhas, mais verdes e fortes que nunca.
Todos os anos este ritual trás uma nova esperança, que passa por crescer, ficar mais forte e ganhar uma vida transformada e transformadora.
As árvores ficam despidas de si, mas só assim darão espaço para a novidade que é a primavera da vida.
E há sempre uma primavera ... oportunidade para viver de novo.
E há sempre uma primavera ... oportunidade para viver de novo.
Até já!