Apesar de me julgar incapaz de falar desta grande dimensão que é o amor humano, o amor que tão depressa nos faz crescer como mingar, não consigo deixar de dissertar sobre ele.
Talvez o faça para o perceber melhor.
Mas cá vai.
Não é o amor que nos trama, mas o caminho que se faz para o encontrar. Mais difícil ainda é permanecer nele.
São caminhos trilhados com o que de melhor há em nós.
Nele depositamos tudo ou nada, com ele sentimos tudo ou nada, é um sentimento em que se “mata ou morre”, mas só quando dele tiramos o tudo, não ficamos sem nada.
Nele depositamos tudo ou nada, com ele sentimos tudo ou nada, é um sentimento em que se “mata ou morre”, mas só quando dele tiramos o tudo, não ficamos sem nada.
Dizem que a vida é madrasta, mas nem todas as que conheço são más.
Quem é amado sente-se adotado e sugado da solidão de se viver constantemente à procura de ser chamado ao amor e vivê-lo por completo, com entrega e transformando o coração na nossa casa.
Quem é amado sente-se adotado e sugado da solidão de se viver constantemente à procura de ser chamado ao amor e vivê-lo por completo, com entrega e transformando o coração na nossa casa.
Esta casa de que falo tem muitos compartimentos, e todos eles são um lugar aberto para acolher, mas por vezes não somos capazes de fechar a porta e permanecer nele com quem lá entra. Por outro lado, há quem lá entre, mas não consiga ficar fechado nele.
Para abraçar não é preciso apenas estar com os braços abertos para acolher, temos de saber quando os fechar e como permanecer neste estado de comunhão.
O amor também é assim, acolher não chega.
O amor também é assim, acolher não chega.
Errar nesta procura são as pedras da calçada, são os buracos do caminho, são as muralhas que temos de contornar, e é graças a eles que somos colocados no trilho certo, mesmo parecendo que não devíamos ter vivido aquele momento ou que o teríamos de o ter vivido de outra maneira.
Claro que neste caminhar pode existir a dor, mas não será ela que nos torna mais fortes? Respeitar o outro, parece-me ser o segredo para que a dor seja convertida em experiência. Além disso, mais vale viver um pouco ferido, do que viver uma mentira.
É o amor que nos faz andar. Apesar de acreditar nisso, por vezes fica-se acomodado, nem sempre se vai à procura só porque ... sim.
Até já! (Já editado há muito, mas só hoje publicado)
Até já! (Já editado há muito, mas só hoje publicado)
Sem comentários:
Enviar um comentário