... de 2016 sofri um atentado de carinho, de surpresas, de recordações, de afetos, de doces, de ternura.
Não havia fuga possível. Foi por todos os lados, por telemóvel, olhos nos olhos, numa sala ou numa cantina, na rua e até em casa.
Tudo começou com o despertar ao som de "Under pressure (A Chill Out Tribute To Queen)" e uma dança tribal, que despertava qualquer um do sono mais profundo.
Se o sono era profundo o despertar era regado pelo primeiro abraço do dia e por um sentimento de privilégio imenso.
O secretário alerta-me para o que se avizinhava.
Saio de casa para ser feliz e começo a sentir-me mergulhada num amor imenso. Atentados destes deviam-se repetir a cada dia, a cada hora, a cada pessoa.
Nunca me senti merecedora de tanta manifestação de carinho.
Sobreviver a este dia foi ... bom, porque é isto que se leva para a vida.
Até já
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