Oito mil e trinta e cinco dias depois, o céu não devolveu à terra o que lhe roubou. Um dos seres humanos mais generosos que algum dia a habitou.
Mãe, esposa, filha, irmã, amiga, pessoa de coração de extraordinária beleza, capaz de tocar pelo olhar e de abraçar com o coração.
Referência para muitos e especial para tantos.
Referência para muitos e especial para tantos.
Quando o céu precisa de alguém assim, não pede licença, simplesmente vem e leva como se fosse seu.
Um assalto destes deixa a terra mais vazia e as pessoas que a ocupam também.
Um assalto destes deixa a terra mais vazia e as pessoas que a ocupam também.
Vinte e dois é o número deste ano, tanto se pode ler da frente para trás, como de trás para a frente. Tal como no número, quem perde um pedaço de si desta maneira, revê os momentos de trás para a frente e da frente para trás e, neste vai e vem, apercebe-se que aquele pedaço que é seu e que o céu roubou, no final, lhe foi devolvido em igual proporção de amor e de saudade.
Quem assim se deixa esgotar, também um dia será roubado aos outros e, nesse dia, habitará por inteiro o céu e o pedaço que ele lhe roubou.
Até já! Afinal, quem nos é roubado nunca nos pertenceu, apenas é nosso aquilo que nos deu e faz sentir.
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