"Apesar de assumirem todas as necessidades materiais, muitos pais podem arriscar-se a ser grandes ausentes. Referindo-se à parábola do filho pródigo, um jovem nova iorquino afirmava: " na minha família, não foi o filho que partiu, o pai é que nos deixou"..." (fonte: uma amiga)
O maior problema social da actualidade é: "pais ausentes".
Há muito filho órfão de pai, mesmo entrando todos os dias um cavalheiro lá por casa, ... a esses filhos falta a proximidade, a cumplicidade, a intimidade, a disponibilidade, a ligação, ... que só uma relação que é alimentada diariamente tem. E depois há aqueles srs., que se chamam pais, que nem se dão conta que têm um filho à espera em casa todos os dias.... será à espera ou à procura? Procura de descobrir coisas novas, brincar, crescer, conversar, de ouvir o raspanete certo/ na hora certa ... ou simplesmente à procura do olhar e imitar os seus gestos e expressões.
Os pais têm uma responsabilidade muito maior do que a de educar ... têm a responsabilidade de crescer JUNTOS com os filhos (e tudo que isso implica).
O distanciamento entre pais e filhos não está relacionado com a localização geográfica. O ter um pai longe geograficamente nada abala a relação pai/ filho se forem criados momentos de "qualidade" entre ambos e se conseguirem manter uma relação de confiança e de grande abertura. O pai presente não é o que está todos os dias, mas sim aquele que se faz sentir presente todos os dias.
Cada vez mais as exigências profissionais colocam-se como uma prioridade para alcançar projectos pessoais que, na generalidade, passam pela vontade de ter mais "coisas" e não para usufruir das ditas "coisas", quem fica a perder? Os filhos que não são acompanhados pelos pais e os pais que só dão conta do tempo que passou depois de os verem, já adultos, com laços muito enfraquecidos... só aí se dão conta de que "aqueles miúdos" cresceram sozinhos.
Lembro que as "coisas" foram criadas para que as pessoas pudessem usufruir delas e não o inverso (as "coisas" usufruírem das pessoas)...
Até já!
Madrinha há quase um mês que não escrevia no teu
ResponderEliminarblog.
Espero que estejas bem.E também tudo bem por aí,em tua casa.
Adoro ler as tuas mensagens que escreves no teu
blog.Obrigado por me pores no teu blog.
Liga para casa contando novidades.
Muitos beijinhos do teu afilhado.
Espero-te em minha casa.
Revi-me em tudo o que escreveste... vivo a realidade de um pai ausente não só geograficamente como na minha vida, mas pelo menos sei o que não quero para os meus filhos!Rita
ResponderEliminar