sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Porque o amor basta ao amor (Khalil Gibran)

"E alguém disse:
Fala-nos do Amor:


- Quando o amor vos fizer sinal, segui-o;
ainda que os seus caminhos sejam duros e difíceis.
E quando as suas asas vos envolverem, entregai-vos;
ainda que a espada escondida na sua plumagem
vos possa ferir.

E quando vos falar, acreditai nele;
apesar de a sua voz
poder quebrar os vossos sonhos
como o vento norte ao sacudir os jardins.

Porque assim como o vosso amor
vos engrandece, também deve crucificar-vos
E assim como se eleva à vossa altura
e acaricia os ramos mais frágeis
que tremem ao sol,
também penetrará até às raízes
sacudindo o seu apego à terra.

Como braçadas de trigo vos leva.
Malha-vos até ficardes nus.
Passa-vos pelo crivo
para vos livrar do joio.
Mói-vos até à brancura.
Amassa-vos até ficardes maleáveis.

Então entrega-vos ao seu fogo,
para poderdes ser
o pão sagrado no festim de Deus.

Tudo isto vos fará o amor,
para poderdes conhecer os segredos
do vosso coração,
e por este conhecimento vos tornardes
o coração da Vida.

Mas, se no vosso medo,
buscais apenas a paz do amor,
o prazer do amor,
então mais vale cobrir a nudez
e sair do campo do amor,
a caminho do mundo sem estações,
onde podereis rir,
mas nunca todos os vossos risos,
e chorar,
mas nunca todas as vossas lágrimas.


O amor só dá de si mesmo,
e só recebe de si mesmo.

O amor não possui
nem quer ser possuído.

Porque o amor basta ao amor.

E não penseis
que podeis guiar o curso do amor;
porque o amor, se vos escolher,
marcará ele o vosso curso.

O amor não tem outro desejo
senão consumar-se.

Mas se amarem e tiverem desejos,
deverão se estes:
Fundir-se e ser um regato corrente
a cantar a sua melodia à noite.

Conhecer a dor da excessiva ternura.
Ser ferido pela própria inteligência do amor,
e sangrar de bom grado e alegremente.

Acordar de manhã com o coração cheio
e agradecer outro dia de amor.

Descansar ao meio dia
e meditar no êxtase do amor.

Voltar a casa ao crepúsculo
e adormecer tendo no coração
uma prece pelo bem amado,
e na boca, um canto de louvor."
(Khalil Gibran)



Até já! (Obrigada P.R.)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

"Isto é tudo o que sei dizer" (Owl City - My Everything )




"Cause you're my light in the dark (...) I'll shine a light cause I am loved"

Até já! ("Tu és a minha luz na escuridão (...) Eu brilho uma luz porque sou amado")

O tempo


O tempo passa muito depressa para nos perdermos nele.
É preciso despertar no "tic-tac" da vida e nele perceber o que é importante de facto, o que dá à vida o que ela precisa.
Afinal o tempo é como um trilho, não serve para nos perdermos, mas para nos encontrarmos.

Até já!

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Um grito urgente da criação


Que mundo queremos deixar às gerações futuras?
O tempo de agir é agora, a criação grita por isso.

Até já!

... também se amam


Os amigos também se amam!

Até já! (Para uma menina de 7 anos)

domingo, 13 de dezembro de 2015

Eneagrama - o autoconhecimento


Quando a descoberta de nós próprios é uma surpresa e uma aprendizagem permitimos que as máscaras caiam. 





É incontornável, para chegarmos a nós próprios, o caminho que cada um faz nunca pode fugir do seu centro, da sua essência, ... de si. Tudo o que fala de nós, lá vai dar.



Até já! (Conheces alguém que esteja rodeado de muitos mas se ligue a poucos? E quando se liga fá-lo mais pela razão do que pelo coração? ...)

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Ninguém merece


O sofrimento atroz de tantos filhos leva-me a perguntar, onde estão os pais?

A solidão tão cheia de angustia de tantos jovens, leva-me a questionar o caminho que farão?

Como abrir portas a esta gente grande, que se agiganta face aos problemas e que cresce na procura desesperada de esperança e de felicidade.

Quem me dera ter a solução! A solução não parte de mim, mas pode passar por mim, enquanto viajante nesta terra. 

De que servem os nossos ouvidos, senão para fazer os outros sentir-se acolhidos e seres maravilhosos da criação.

Apesar de eu estar por aqui, muitos há que andam por aí .... quem me dera poder fazê-los sentir, nem que por momentos, um pouco melhor, devolvendo-lhes o sorriso e as razões para sonhar, sim, porque todos nascemos para ser felizes.

Até já!


terça-feira, 17 de novembro de 2015

A viagem ... deixa-te tocar

Pegar na mala e colocar-se a caminho!
Foi o que fez Ianoda, deixou tudo para trás e por horas fez uma viagem. 
As horas deram lugar a dias e até mesmo a anos, Ianoda passou por um monte, pelo coração e sempre em boa companhia.
A vontade de se deixar transformar, e de transformar o mundo à sua volta, fez com que se ficasse pelas migalhas, onde, com tão pouco, se saciou. 
Com migalhas percebeu que pode ser feliz "com" e à "maneira". 
Porque muda de lentes, nunca tão claro ficou o significado da expressão "Je suis", só mesmo "com" força tão grande e à "maneira" da simplicidade o "Je suis" sem "i" deu-lhe um novo sentido. 

No percurso depara-se com um laboratório, nele suscita a vontade de viver experiências que a conduzem ao centro do mundo, ao centro do coração humano, experiências com sentido único, o de "ida".
Numa das paragens percebe que a "medida do amor, é amar sem medida", algo que a lança numa viagem ao interior dela, onde se sente bombeada com o dom do Amor e da Vida.
De passaporte na mão prossegue a viagem e olha-se ao espelho, percebe a necessidade de encontrar a paz no que vem de trás, só depois se lança para frente "com" e à "maneira".
O que no rosto dela se via era reflexo de coração tão grande, pois só um coração assim faz brilhar um sorriso daqueles. 
Ela sabia-se convidada a ser feliz e, também por isso, sorria  e olhava para os outros. 

No final, Ianoda reconhece que o melhor da viagem foi a companhia.
Com ela sentiu-se tocada e, depois de um momento a sós, impulsionada a seguir viagem.
A viagem parece que durou anos ... quando regressou a casa percebeu que o mundo havia mudado, também porque ela estava diferente e porque ela é a "diferença que o mundo tanto precisa".
.
Até já!

sábado, 24 de outubro de 2015

Hoje chove ...

"E, por detrás de cada pensamento, a chuva não para, como o tempo não para. Lúcia sabe que o tempo não para. Cada gota de chuva é uma palavra de Deus, resposta às orações permanentes. Ou talvez as gotas sejam olhos de Deus, multidão atenta, empurrada pelo vento e pela noite. Ou então está um Deus dentro de cada gota de chuva, e todos são o mesmo, e todos juntos têm o tamanho de um só, pousam no telhado e acomodam-se, escorrem pelas paredes, cobrem a casa inteira ou afundam-se diretamente na terra porque têm pressa de voltar ao céu." (José Luís Peixoto, Em teu ventre)

Até já! (Obrigada P.R.)

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Perdido.


Andar perdido?! 
É procurar as respostas fora de si, quando é dentro do coração de cada um que as respostas se escrevem.
Até já!

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Grandes escritores, maus leitores

Havia um escritor que escrevia, escrevia, mas não conseguia acabar qualquer capítulo.
Teimosamente, lia e relia o que escrevia, e parecia não sair do sitio.
Sempre que acabava de ler uma página, acrescentava algo de novo, mas de nada lhe valia, pois não conseguia seguir em frente e escrever novas páginas, mantinha-se preso às primeiras.
Tinha algo por resolver em cada uma, era o que pensava constantemente este escritor, sempre que lá voltava, parecia que as palavras já não faziam sentido ou estavam mal arrumadas.
Sempre a mexer, há um dia que decide não voltar atrás, e continua a escrever, mas nessa fase as páginas não pareciam dar continuidade à história, as palavras só atrapalhavam, como se um raio de sol tivesse sido interrompido por uma nuvem ou um sorriso por uma tristeza.
Desgastado desta confusão, sentindo-se de rastos e angustiado, falta-lhe o ar e as palavras certas, bate no fundo e acorda do pesadelo.
Decide fazer algo novo, algo diferente, escolhe seguir em frente, mas não o sabe fazer sozinho.
Abandona tudo e vai assistir a uma peça de teatro, onde descobre um contador de histórias brilhante. 
No final não resiste e procura o ator, com quem fala, acabando por ser surpreendido pela sua clareza e capacidade de desvendar um pouco da história de cada um.
O facto deste ator personificar vários papeis, permite-lhe descodificar cada palavra com genialidade, como se antecipasse cada capítulo que ainda não havia sido escrito. 
É neste momento que o escritor percebe o receio de dar passos no desconhecido, mas é esse mistério, muitas vezes, porta que revela a pessoa que escreve e as palavras que nunca colocou no papel. É esse desconhecido uma surpresa a descobrir.
No teatro, para que cada cena faça sentido é necessário fechar a cortina no final de cada ato, só assim, surgirá nova cena e com sentido renovado, também este escritor teria de arrumar as palavras de cada capítulo de forma definitiva e seguir para o seguinte. 
Só quando toda a obra estivesse escrita a deveria ler. 
O mais certo é que tudo faria sentido, mesmo ficando com a sensação de que outras palavras se poderiam ter escolhido, mas, para aquela história, eram as palavras certas.

Este escritor conclui que é grande a escrever, mas pequeno a ler.

Até já! (E se o livro se chamar vida?)

Afinal, o que é teu?


Nada do que pensas ser teu, te pertence.
Nada...
Apenas as escolhas que fazes são tuas.

Até já!

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Uma sala cheia - "Aqui já fui feliz"


Hoje entrei numa sala de surpresa, pensei encontrá-la vazia, mas vi que estava cheia. 
Cheia de sorrisos, cheia de olhares, cheia de alegria, cheia de sonhos e de corações que palpitam a caminho de algo. 
Estava cheia aquela sala quando lá cheguei e cheia fiquei quando de lá saí.
O que esconde tanto "cheio" não pode ser vazio.
Continuei o caminho e também os corredores e o recreio estavam cheios, e o que os enchia repetia-se nos sorrisos, nos olhares, na alegria, nos sonhos e nos corações que palpitam para algo.
Não conseguindo perceber o que está por trás de tanto "cheio", uma coisa entendi, por momentos, soube sentir o porquê de muitas decisões e de muitas escolhas. 
São momentos como estes que me enchem e preenchem.
Ainda em viagem percebi que, afinal havia uma sala que estava vazia e não era aquela, mas uma bem próxima de mim.

Até já! Aqui já fui feliz.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

O que são as palavras?



"As palavras são pássaros que voam livremente!"

Até já! (Escrito por alguém que amo muito. Obrigada, com os teus 10 anos é tanto o que me ensinas.)

domingo, 19 de abril de 2015

sábado, 18 de abril de 2015

Reflexos versus profundidade


Nem sempre vemos em profundidade, ficamo-nos pelos reflexos!

luz do reflexo esconde a sombra da profundidade, talvez por isso, quando olhamos para longe somos incapazes de descobrir o essencial.

Porque nos detêm os reflexos da profundidade?

Até já! 



quarta-feira, 8 de abril de 2015

Hoje é Páscoa


Hoje também é Páscoa, porque hoje temos a possibilidade de ser pessoas novas e renovadas.

Não será assim todos os dias?

Até já!

quinta-feira, 2 de abril de 2015

A caminho da vida nova


O caminho pode ser longo e a cruz pesada, mas a luz que dela vem resulta numa vida nova, proposta de abertura para um mundo, também ele novo, e que deixa sobressair a generosidade de coração.



O que nos falta percorrer para alcançar a ressurreição? 
Um pedacinho da escuridão. 
A escuridão mais cheia de luz de que há memória.

Até já! A caminho da Ressurreição.

sábado, 28 de março de 2015

Ritual ou primavera

Conheço uma árvore que todos os anos repete o mesmo ritual.
As suas folhas desistem de se agarrar a ela e deixam-se cair, ou será que se libertam e passam a desfrutar livremente do vento? 
A imagem da árvore que é a simples ramos e tronco, com saudades e frio, começa a crescer à procura das folhas, mas como nada acontece, ela vê-se obrigada a passar um inverno assim, despida de um pedaço de si e à procura. 
Parece atravessar o deserto, como se de uma quaresma se tratasse.
Quando aparece o calor e uma nova luz, o tronco e os ramos abandonam-se à natureza, deixando-se conduzir por ela, que os presenteia com novas folhas, mais verdes e fortes que nunca.
Todos os anos este ritual trás uma nova esperança, que passa por crescer, ficar mais forte e ganhar uma vida transformada e transformadora.
As árvores ficam despidas de si, mas só assim darão espaço para a novidade que é a primavera da vida. 
E há sempre uma primavera ... oportunidade para viver de novo.
Até já!

quinta-feira, 26 de março de 2015

Obstáculos



Esconde-te atrás do que quiseres, mas nunca atrás de um obstáculo, só depois de o enfrentares ele deixará de existir. 

E quando o obstáculo parece querer levar a melhor, há uma coisa que se chama "esperança", a crença das crenças.


Até já!

sexta-feira, 20 de março de 2015

Pessoa que és



- Gostas da pessoas que és?
- Não, gosto da pessoa em que me transformei.

Até já!

quinta-feira, 19 de março de 2015

Amor ... só quando dele tiramos o tudo, não ficamos sem nada

Apesar de me julgar incapaz de falar desta grande dimensão que é o amor humano, o amor que tão depressa nos faz crescer como mingar, não consigo deixar de dissertar sobre ele. 
Talvez o faça para o perceber melhor.
Mas cá vai.

Não é o amor que nos trama, mas o caminho que se faz para o encontrar. Mais difícil ainda é permanecer nele.
São caminhos trilhados com o que de melhor há em nós. 
Nele depositamos tudo ou nada, com ele sentimos tudo ou nada, é um sentimento em que se “mata ou morre”, mas só quando dele tiramos o tudo, não ficamos sem nada.

Dizem que a vida é madrasta, mas nem todas as que conheço são más. 
Quem é amado sente-se adotado e sugado da solidão de se viver constantemente à procura de ser chamado ao amor e vivê-lo por completo, com entrega e transformando o coração na nossa casa.

Esta casa de que falo tem muitos compartimentos, e todos eles são um lugar aberto para acolher, mas por vezes não somos capazes de fechar a porta e permanecer nele com quem lá entra. Por outro lado, há quem lá entre, mas não consiga ficar fechado nele.
Para abraçar não é preciso apenas estar com os braços abertos para acolher, temos de saber quando os fechar e como permanecer neste estado de comunhão. 



O amor também é assim, acolher não chega.
Errar nesta procura são as pedras da calçada, são os buracos do caminho, são as muralhas que temos de contornar, e é graças a eles que somos colocados no trilho certo, mesmo parecendo que não devíamos ter vivido aquele momento ou que o teríamos de o ter vivido de outra maneira.

Claro que neste caminhar pode existir a dor, mas não será ela que nos torna mais fortes? Respeitar o outro, parece-me ser o segredo para que a dor seja convertida em experiência. Além disso, mais vale viver um pouco ferido, do que viver uma mentira.
É o amor que nos faz andar. Apesar de acreditar nisso, por vezes fica-se acomodado, nem sempre se vai à procura só porque ... sim.

Até já! (Já editado há muito, mas só hoje publicado)

Será este um dos segredos do S. José?

As preocupações devem ser tão grandes ... é só reparar no lençol de papel que está por baixo do S. José. Apesar disso, aparenta ser um sono tranquilo.


Até já!

quarta-feira, 18 de março de 2015

I had a dream ... pétalas

Esta noite eu tive um sonho.
Nele cruzei-me com um velho sábio que guardava religiosamente um frasco cheio de cor. Do frasco saía um cheiro perfumado que parecia encantar os sentidos.
Olhei mais de perto e eram pétalas o que o frasco continha.

Fiquei curiosa e quis saber porque tão sábio homem guardava aquilo como se de uma relíquia se tratasse. Perguntei-lhe porque o fazia.
Ao que me respondeu que, em tempos havia conhecido uma árvore de fruto que gostava que a chamassem Anaíd, não por vaidade, mas por ser diferente de todas as outras. Ela era gigantesca e dava os mais doces frutos do vale. Tinha uma pequena zeladora que lhe dava atenção.
Era uma criança que todos os dias, ao regressar da escola, a apreciava e se deixava tocar pela beleza de tamanha árvore. 
Adorava cada estação do ano, o verão era o que essa criança mais gostava, pois Anaíd oferecia-lhe frutos deliciosos, mas era na primavera, quando a Anaíd deixava cair as suas pétalas, que essa criança as recolhia e as guardava naquele frasco. 

Porque fazia isso a criança? Voltei a perguntar ao sábio. 
Simples, essa criança guardava cada pétala porque no outono e no inverno tinha saudades das suas cores e, assim, sempre que as sentisse, abria o frasco e deixava-se reencantar pelas suas cores, sonhando com o verão seguinte e com os doces frutos que ela lhe oferecia.
Essa criança sabia que o momento menos belo da natureza era o responsável pelo momento mais belo da Anaíd.
O velho sábio simplesmente era o guardião de ... (e acordei).

Até já!

domingo, 22 de fevereiro de 2015

O que dizem os meus olhos?


"Deus quer, o homem sonha, a obra nasce."
(Fernando Pessoa)

Até já!

Há momentos que são para a vida e transformadores - EMRC em Roma


"Queridos peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! A todos vos saúdo, especialmente aos fiéis de Nogueiró e aos estudantes e professores do Agrupamento de Escolas de Viseu, encorajando-vos a apostar em ideais grandes, ideais de serviço que engrandecem o coração e tornam fecundos os vossos talentos. Confiai em Deus, como a Virgem Maria! De bom grado abençoo a vós e aos vossos entes queridos." (Audiência geral - 18 de fevereiro de 2015)

Até já! (Agrupamento de Escolas Zona Urbana de Viseu - escola Básica Grão Vasco)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Deus surpreende-nos, deixemo-nos surpreender por Deus.

(foto: I. C.)
Da homilia do papa Francisco aos jovens em Manila (janeiro 2015) retenho estas palavras: 
«Se só tendes toda a informação, estais fechados à surpresa. O amor abre-te à surpresa. O amor é sempre uma surpresa porque supõe um diálogo entre dois: entre o que ama e o que é amado. E de Deus dizemos que é o Deus das surpresas porque Ele sempre nos amou primeiro e espera-nos com uma surpresa. Deus surpreende-nos, deixemo-nos surpreender por Deus. E não tenhamos a "psicologia do computador", de crer que se sabe tudo».

Até já! (in: http://www.snpcultura.org/converte_te_em_mendigo_aprende_a_chorar_abre_te_surpresa_Deus.html) 

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Boneco de neve



O pequeno boneco de neve olhava pela janela, temia a luz do sol, mas sonhava por aquela janela. 
Janela aberta ao coração gélido, que fazia sorrir miúdos e graúdos.
Para aquele pedaço de neve, os olhos eram a porta do coração.
A vida que nele podia despertar necessitava que o boneco de neve se deixasse transformar pela alegria que dele nascia e que os outros contaminava. Só assim se fazia gente.
Quantos corações gelados são pedaços de gente?
Quantos precisam de ser aquecidos, para que também possam experimentar a alegria de abrir as portas do coração?
Não se pode fugir ao calor e à luz, só eles devolvem o essencial.

Até já!