A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Cracóvia vai começar. O acontecimento esperado por milhões de jovens está quase de portas abertas. Nas horas que antecipam o seu início, são muitos os jovens que manifestam vontade de conhecer os desafios que o Papa lhes vai lançar e estão prontos para acolher essas propostas. Neles começa a esboçar-se o desejo de participar nesta experiência como um encontro especial, em que do testemunho e da simplicidade poderá sobressair o melhor deste acontecimento. Para os jovens que participam na JMJ é a possibilidade de ser um em Jesus.
A proximidade que o Papa tão “teimosamente” está a procurar viver com as pessoas, parece querer inspirar toda a Igreja para que se aproxime da humanidade e faça frente a todos os seus anseios, sem medo. O entusiasmo associado à juventude, de que o Papa fala, é sinal de esperança para os jovens do mundo inteiro. Numa sociedade conduzida pelas coordenadas da globalidade, surge esta voz que “grita” ao coração humano, desafiando-o a deixar-se guiar de forma pessoal pelo testemunho e a vida de Jesus. Se é a autenticidade de cada pessoa que deixa marcas no coração humano e no mundo, a juventude que o Papa desafia deve procurar ser genuína e autêntica nos seus gestos e palavras, como um testemunho vivo de Jesus Cristo.
Desde a Polónia vêm notícias de que os Símbolos da JMJ - a Cruz das Jornadas e o Ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani - já estão a culminar a sua peregrinação em Cracóvia. Também o ritmo de trabalho em cada área da preparação da JMJ está a acelerar à medida que se aproxima o seu início. Está a ser preparado o Festival da Juventude que para além de momentos musicais, culturais, terá presente o desporto. Também os espaços destinados a acolher e alojar os jovens vindos dos quatro cantos do mundo estão a ser ultimados.
Os trabalhos no Campus Misericordiae, lugar onde o Papa Francisco se irá encontrar com os jovens na Vigília de sábado e na Missa de Envio de domingo, fica localizado em Brzegi, a cerca de 12 km da cidade de Cracóvia. O facto deste local ser um pouco distante do centro, tem subjacente o caráter espiritual implícito na peregrinação que os jovens farão. Também a segurança está a ser tratada pelos órgãos competentes, por forma a eliminar todos os riscos e a maximizar a segurança dos peregrinos e do Santo Padre.
Os voluntários já se encontram em Cracóvia, em formação, para se prepararem para as tarefas que vão desempenhar. No caso concreto dos voluntários de Portugal, ficarão alojados com os irmãos da Espanha e da América do Sul, junto ao Santuário de São João Paulo II.
Nada está a ser deixado ao acaso nesta XXXI JMJ. Ela não deve ser vista como um simples encontro religioso para a juventude, mas como espaço de trabalho do Espírito Santo.
Do tej pory!
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