domingo, 4 de abril de 2010

PÁSCOA em Agosto de 2008 - dia 8 - ATÉ BREVE


" ... quando se sai de Taizé a partida deixa de ser tão sentida, o regresso torna-se mais importante e a razão de ter lá ido. Carregamos um coração de bons sentimentos, como se de uma mochila se tratasse, levantamos a tenda, que nos acolhe e protege, e seguimos viagem como bons peregrinos na terra. A nossa familia e amigos esperam-nos ...

... a descida da colina faz-se com emoção, por tudo o que lá vivi e, quando me cruzo com os autocarros que a sobem, penso: Até breve!; Até quando Deus Quiser!... E Deus não quis.
Apesar de, no ano passado, ter ficado com vontade de fazer uma paragem, ..., o facto é que este ano, mais uma vez, me senti chamada a ir, no final, Deus não quis.

... convivi com a solidão de estar longe e a serenidade de estar perto. Foi uma semana maravilhosa, mostrou-me que viver em comunhão não obedece a regras geográficas, mas à vontade profunda de partilhar da simplicidade do amor, com quem comunga da mesma vontade.
Muitas vezes, durante o dia, sentia-me lá a partilhar das conversas, orações e ... . O relógio em Taizé parece andar mais depressa, no meu quarto, parecia estar parado. Talvez seja esta a razão porque se consegue saborear tudo de maneira diferente, mas igualmente com intensidade.

Se a ida a Taizé resulta de um chamamento interior, o regresso torna-se num desafio que impulsiona a semear. ... "

Até já!

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