quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

O que ali se respirava era Deus - Taizé

Aquela quinta feira não foi igual às que costumamos passar quando estamos em casa.

Naquela, em particular, o tempo parecia andar mais rápido. Não era o relógio que dava as horas, mas sim os sinos. Cada vez que tocavam, eram horas que o mundo avançava ... o mundo de cada um. 
Já se podiam escutar expressões como, "está quase a acabar" ou "está a chegar ao fim", mas o fim de uma coisa é o inicio de outra, por isso, há que viver uma (o fim) e preparar a outra (o principio).
Ecoavam, ainda, naqueles corações pensamentos que desejavam que rezar em casa fosse tão "fácil", e até pode ser, basta que cada um se coloque diante de Jesus e o escute. E que fosse tão "bonito" como ali, o que é, pois em Taizé ou em qualquer lugar, cada um fica a sós com Deus e esse momento é tão cheio de surpresa e beleza. 
Mas escutá-Lo não é assim tão fácil. Porquê? Basta que cada um O queira ouvir.
Naquela quinta-feira, os abraços davam lugar a olhos "esbugalhados" que tentavam captar o máximo de Deus. Sim, de Deus? Porque o que ali se respirava era Deus. Aquele Deus Amor, que acolhe e te abraça. Tudo, naquela quinta-feira nos começava a falar de Deus de forma mais clara. 
Cada um podia encontrar Deus, mesmo sem se aperceber. Deus estava presente no silêncio, na oração, na alegria, nos olhares, nos gestos, no vento, na chuva, nas lágrimas, nas fotos, nos postais e nas conversas. 
Mas Deus não estava sozinho. Jesus sempre ali esteve na cruz e no Sacrário e o Espírito Santo naquela brisa que se escutava durante o silêncio.

Até já!(Saltei as Cinzas ... está a ser difícil encontrar as palavras)


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