Já quase chegados a casa surge a surpresa de onde menos se espera e vem de quem nos conduzia. Pensávamos nós que apenas nos trazia em segurança para casa, mas aconteceu mais do que isso.
De forma espontânea surge a partilha do motorista do autocarro, de seu nome "H", também ele encantado com os Km's que lhe calharam.
Dizia ele que lhe tinha calhado a melhor parte da viagem.
Tinha estado atento ao ambiente e às palavras que se multiplicavam nas colunas do autocarro, e estava maravilhado com as coisas que ouvira, pois sentia nelas sinceridade e muita alegria.
Ele dizia que os miúdos estavam felizes e que tinham conquistado essa felicidade de forma tão simples. Como era possível rezar várias vezes ao dia, comer o que não estavam habituados, dormir em saco cama, sem internet e acabar por dizer aquelas coisas tão sinceras? Eles falavam de Deus como se o tivessem encontrado.
Quando demos por ela o Sr. "H" estava a falar da sua vida e de como nela já tinha sentido Deus.
Escutar as palavras do Sr. "H" foi tão especial e tornou o regresso mais sentido.
Quer queiramos, quer não, a melhor parte da viagem é o regresso e o voltar para onde somos precisos, com aquilo que conquistamos.
Quer queiramos, quer não, a melhor parte da viagem é o regresso e o voltar para onde somos precisos, com aquilo que conquistamos.
Até já!
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