Não me preocupam as pessoas que estão a nadar na abundância, mas as que se estão a afundar na miséria.
Para onde estamos a ser conduzidos?
Para onde estamos a ir?
Até já!
terça-feira, 15 de outubro de 2013
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
20.000 km de experiências - 1 mês de emoções
É difícil colocar por palavras o quanto significaram 20.000 km vividos em 30 dias. Esta dificuldade deve-se ao facto de não querer ser injusta com tantas maravilhas que tive a oportunidade de viver.
Desde a família que me acolheu e me passou a chamar de "filhinha"; ao amigo que virou irmão; da paróquia que me fez sentir em casa; da veterinária que me cuidou e me ajudou; da menina que tem uma avó brava mas que a ama, de um grupo de voluntários pronto a servir; de um homem de branco que vai ao encontro dos outros e que olha nos olhos de cada um; ...
Os km's deram lugar às experiências, as quais geraram emoções que só Deus pode oferecer.
Com a Jornada Mundial da Juventude fui enviada a ser feliz, mas nunca sozinha.
Depois de passar por Taizé descobri que a sintonia da criação com a minha humanidade é essa felicidade. Na criação está Deus e é Ele quem me acolhe, mas para que haja harmonia, também eu tenho que ir pronta para ser acolhida e viver esse encontro em plenitude.
Quando "aterro" em Portugal sinto que estou onde sou precisa.
Eu sou do mundo e é lá que me preencho, me sinto abraçada e acolhida. É no mundo que sou feliz.
Até já! (Na viagem ...)
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Sorriso
Os sorrisos que vêm do coração não são nossos porque iluminam o que está à nossa volta. Quando estamos cheios de "experiências" de Deus, esse sorriso ainda é mais especial, porque vem de Deus.
Até já!
domingo, 14 de julho de 2013
sábado, 13 de julho de 2013
Vamos a isso
Fazer uma viagem de 10h e ter ao lado uma pessoa estranha que no final diz, "eu pensava que vinha só, mas afinal você veio comigo", soa a mistério.
Ser recebida por uma família que me abre as portas e me faz sentir em casa desde o primeiro minuto, é revelador da grande família humana.
Chegar a um lado do mundo em que o sol nasce no mar e se põe nas montanhas, mostra que o mundo não está ao contrario, mas que sobrevive pela diferença e o encontro.
Vamos a isso galera.
Até já!
quarta-feira, 10 de julho de 2013
"Done"
Quando se trabalha para a concretização de um projeto e se consegue cumprir, permanece a sensação de trabalho "Well done". Sentimo-nos preenchidos e sabemos ter ouvido as palavras certas, nos momentos certos e na quantidade exata. Valorizamos cada passo e cada decisão.
Qualquer projeto só faz sentido se partilhado na hora da sua execução e no final, como tal, bem haja pelas conquistas e pelos obstáculos ultrapassados.
Até já! Cada conquista abre portas a uma nova viagem.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Stand By
As ausências nem sempre são compreendidas, mas por vezes são necessárias.
O dia-a-dia chama-nos a colocar em suspenso algumas coisas que gostamos de fazer, para que outras possam acontecer.
Quando se está em stand by não se está parado, mas sim alerta.
Até já!
quarta-feira, 8 de maio de 2013
AMIZADE (aos olhos de um dos meus afilhados - 13 anos)
Deixando pais e amigos de olhos vidrados, o nosso João fez-nos pensar fazendo uso de palavras simples e cheias de sentido.
Apesar da tenra idade foi capaz de juntar as ideias que fazem da amizade um doce.
Partilho um poema que fez em contexto escolar, mas digno de qualquer livro de poemas.
Existe uma aragem no céu
Ecoa por todo o universo
Quando toca em mim
Tenho vontade de escrever em verso.
Nunca te irás agasalhar
Pois dela vais gostar
Quando ela por ti passar
Vais sentir vontade de voar.
Não se compra nem se vende
Nem ao rei nem ao duende
Tem sempre de se ganhar
E para isso em alguém temos de confiar.
O nome dela é amizade
Passeia livre pela cidade
Todos ela quer contagiar
Para os sonhos fazer voar.
João Jorge Henriques (13 anos)
Ecoa por todo o universo
Quando toca em mim
Tenho vontade de escrever em verso.
Nunca te irás agasalhar
Pois dela vais gostar
Quando ela por ti passar
Vais sentir vontade de voar.
Não se compra nem se vende
Nem ao rei nem ao duende
Tem sempre de se ganhar
E para isso em alguém temos de confiar.
O nome dela é amizade
Passeia livre pela cidade
Todos ela quer contagiar
Para os sonhos fazer voar.
João Jorge Henriques (13 anos)
Até já! (João, continua a fazer-nos pensar e sorrir)
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Crente
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Agora
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Get up
quarta-feira, 1 de maio de 2013
terça-feira, 30 de abril de 2013
Acontecer
Não deixes a vida acontecer só porque sim.
Faz a tua parte e acontece TU na vida.
Até já! (Tu és a diferença na tua vida)
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Olhar que crê e se sente tocado com o que vê
Num mundo das coisas grandes, deixamos de valorizar as pequenas maravilhas que se escondem nos detalhes de cada dia.
Se olharmos para a monumentalidade da Sagrada Família, em Barcelona, vamos perder-nos e não damos o devido valor às pequenas histórias que cada pedra esconde. Não nos podemos esquecer que são essas pedras, uma a uma, as responsáveis de tamanha beleza.
A normalidade dos nossos olhos não está naquilo que vemos, mas como o vemos. Neste olhar podemos fazer florescer a humanidade de cada um.
Ouvi falar de um olhar crente. Só nesta afirmação estão ocultos vários sentidos e talvez seja neles que se revela a grandeza das pequenas coisas.
Há que investir neste olhar que crê e se sente tocado com o que vê. É um olhar que acredita no outro e o valoriza, que engrandece a natureza e o coração humano.
O olhar crente é o que mais se aproxima do olhar de Deus.
Até já! A olhar o outro e não para o outro.
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Único limite da natureza
A natureza é rica em sinais de teimosia e persistência, é reveladora de que estes sinais podem ser perigosos, se invadem o espaço dos outros, ou saudáveis, quando crescem em unidade com o meio envolvente.
- O vento sabe para onde empurrar as nuvens, mas é graças à sua persistência que desenham no céu um universo de imagens fantásticas.
- Depois de semanas a fio de chuva, os caudais do rio teimam invadir as planícies e ultrapassar os limites que a natureza lhe foi impondo, transformando a paisagem.
- Depois de semanas a fio de chuva, os caudais do rio teimam invadir as planícies e ultrapassar os limites que a natureza lhe foi impondo, transformando a paisagem.
- As árvores parecem desafiar o frio e a chuva, pois os novos ramos começam a despertar do sono profundo e dar cor às nossas ruas, florestas e jardins, e persistir na primavera que já chegou há muito.
- Por falar em jardins, uma das plantas mais teimosas e que tenta crescer sem respeitar o espaço das outras, é a erva daninha. Nem sempre as flores vencem, pois quando as ervas invadem o seu espaço e transformam o seu chão em terra infértil, a flor perde a força e o vigor, mas na essência a beleza mantêm-se.
O que vale são os jardineiros, esses zeladores da beleza natural, cuidam e fazem vingar a força natural das flores, anulando a energia negativa que a erva daninha transporta e que pode provocar danos irremediáveis na natureza à sua volta. A flor, com a ajuda do jardineiro, irá persistir no caminho da beleza e crescer sem limites, pois o único limite da natureza é ela própria.
(...)
O que vale são os jardineiros, esses zeladores da beleza natural, cuidam e fazem vingar a força natural das flores, anulando a energia negativa que a erva daninha transporta e que pode provocar danos irremediáveis na natureza à sua volta. A flor, com a ajuda do jardineiro, irá persistir no caminho da beleza e crescer sem limites, pois o único limite da natureza é ela própria.
(...)
Assim, a teimosia pode derrubar o que está à nossa volta, mas a persistência faz crescer sem destruir a natureza do meio e a essência de cada um.
Até já! Num jardim com ervas ou sem elas.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Caminho...
À medida que se vai caminhando pela estrada da vida, vamos descobrindo nas palavras e nas experiências os mais variados significados. Basta mudar uma virgula de lugar, para que toda a expressão e experiência seja posta em causa na sua interpretação.
Nas vírgulas e nos acrescentos da vida surgem vários tipos de caminho.
Nas vírgulas e nos acrescentos da vida surgem vários tipos de caminho.
Só num caminho sentido a pessoa é tocada e dá muito de si, só por esta via deixa uma marca em tudo o que faz ou quer.
Quando a pessoa sabe para onde vai e tem na direção tomada a claridade, racionalidade e a emoção necessária, pode-se dizer que está a fazer um caminho com sentido. Nos momentos em que optamos por andar de um lado para o outro, num caminho vazio de orientação, sem rumo, estamos a passar por um caminho sem sentido.
Em cada passo dado no nosso caminhar há um caminho que nos autorizamos a viver, é o caminho consentido, mas só vivendo na integra as descobertas de cada passo estamos de facto no caminho.
A caminho, vive-se cada pedra, cada charco de água, cada momento, mas vive-se porque se está a fazer o caminho.
(...)
Até já! ... Caminhando.
sexta-feira, 5 de abril de 2013
"Terço" (criança de 7 anos)
Sair da toca
Há um momento em que é preciso sair da toca. Não há outro remédio, pois é fora dela que a vida acontece.
Até já!
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Jesus e o Amigo ( ...)
Aprendi em Taizé que os Icons ajudam a rezar.
Este em particular ajuda-me a sentir abraçada e ir ao encontro! É especial.
Nele apenas se sabe o nome de um dos elementos retratados, Jesus, o outro pode ser qualquer um de nós e há tantos nomes que lá ficam bem.
Até já! Permaneço a descobri-lo
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Conversa com uma criança
terça-feira, 2 de abril de 2013
Liberdade - crescer para o mais
A liberdade de que goza a natureza é extraordinária, as plantas crescem na busca do sol, o mar é trazido a terra pelas ondas, que vão e voltam para refrescarem a areia, a chuva e o vento parecem ter vontade própria. É do interior da natureza que vem a liberdade, nas pessoas não é muito diferente.
Apesar de ser uma opção pessoal, a liberdade tem regras que vão ao encontro da coerência e as consequências são a resposta da própria natureza à nossa liberdade humana. É um ato que não pode estar desmembrado do ser de cada um. Apesar de nem sempre ser óbvio o caminho a fazer, não se pode ter medo de procurar ser livre e de viver essa liberdade em plenitude. Ela não é o simples fazer o que se quer, pois guarda de forma oculta a essência de cada gesto e palavra.
Muitas vezes teimamos guardar "cartas de alforria", sem saber que é nessas cartas que estamos presos, escravizados. Partir as correntes, arrancar as mordaças, abrir os olhos, são gritos do coração humano que conduzem à liberdade pessoal. Somos livres de facto quando nos sentimos a caminho, sem amarras, prontos a quebrar todas as barreiras e mais algumas, desimpedidos de viver um pleno encontro com os outros, procurando concretizar o percurso que achamos nos fará felizes.
É preciso promover a revolução do coração e nunca à sombra de outras revoluções. A liberdade implica uma disponibilidade interior a crescer para o mais - é um desafio para viver de máximos.
Até já!
segunda-feira, 1 de abril de 2013
domingo, 31 de março de 2013
Páscoa - vida nova
Depois de vivido o tempo de deserto chegamos ao grande dia do calendário cristão, a Páscoa.
Numa caminhada de 40 dias somos capazes de perceber o que podemos mudar nas nossas vidas, se nesse tempo de "jejum" fizermos alguns dias de silêncio teremos a oportunidade de escutar o que permanece oculto.
Páscoa é vida nova, convida à transformação interior e à procura de uma liberdade absoluta do que nos prende, nos anula e nos faz mal.
Jesus morre na cruz de frente para o mundo e não zangado com ele, mas é com a Sua vida que Jesus abraça cada um de nós, e só nesse abraço somos capazes de começar uma vida nova.O túmulo que se abre para Jesus permanece aberto para cada um, na realidade essa é a porta da verdadeira vida, da liberdade plena. Estamos no tempo de deixar os "túmulos" da nossa vida.
Até já! (Na quaresma somos desafiados a jejuar do que despromove a essência da humanidade de cada um)
quarta-feira, 13 de março de 2013
Habemus Papam
Já não me recordava que o fumo branco tinha um efeito tão profundo. Parece que se sustem a respiração e o coração pára até se saber o nome do escolhido pelo Espírito Santo, sim, eu acredito nisso.
Quando é pronunciado que Habemus Papam, a respiração volta e o coração acelera, e ao soar o nome Jorge Bergoglio, Argentino da Companhia de Jesus, sentimo-nos preenchidos, pois o lugar que estava vazio passou a estar ocupado por alguém que é um homem que vem do mundo e se dirige a ele, quando abençoa todos os homens de boa vontade. Enquanto cardeal é conhecido como um grande comunicador e amigo dos pobres.
Será um Papa, não da Argentina, mas do mundo, que se deseja traga esperança à Igreja e de toda a humanidade, com um sentido de justiça, humildade e generosidade.
Francisco, o nome por ele escolhido, revelou serenidade e colocou todos a rezar um Pai nosso e uma Avé Maria.
domingo, 10 de março de 2013
As JMJ transformam a vida de quem a vive
A vontade de me colocar à “estrada” começou em tenra idade,
quando o meu irmão entra na viagem para Santiago de Compostela, mas só 8 anos
depois vivo a minha primeira grande experiência de JMJ, em Paris.
Porque gostei tanto, repito a experiência nas JMJ do ano
Jubilar em Roma, nas quais me senti tocada de forma especial por tamanha
experiência de amor e partilha. Nem o calor fazia as pessoas arredar pé, ao
invés, fazia-as olhar à sua volta e pensar “Deus está aqui, só pode!”. Tive a
oportunidade de fazer um caminho de descoberta pessoal, pode ter parecido
pequeno, mas deixou raízes profundas que transformaram o meu olhar para sempre.
Entretanto, decido parar e experimentar novas vivências de
fé, desta vez ecuménicas, nesse percurso descubro Taizé, lugar que passa a ser
“despertar” na minha vida, lugar que me relança num crescimento pessoal e me
direciona para Deus, fazendo amadurecer a minha caminhada de unidade com os
outros.
Não me sentindo plenamente realizada, sou tocada por um apelo
de “servir”, de viver uma experiência de JMJ como voluntária, algo que faço em
2011, em Madrid.
Ser voluntária das JMJ Madrid transformou-se numa experiência marcante e reveladora. Só quando as pessoas se entregam de coração é que as experiências fazem sentido e somos capazes de nos sentir unidos a Deus de forma tão profunda.
Ser voluntária das JMJ Madrid transformou-se numa experiência marcante e reveladora. Só quando as pessoas se entregam de coração é que as experiências fazem sentido e somos capazes de nos sentir unidos a Deus de forma tão profunda.
O lema “Firmes na fé”
aponta a direção, pois só nesta firmeza é possível ultrapassar as dificuldades
com um sorriso nos lábios. Foi uma experiência de “multidão” que se converteu
numa experiência magnífica de intimidade com Deus.
Enquanto voluntária, uma pessoa sente-se muito tocada por Deus através dos outros, é tão pouco o que se dá para o muito que se recebe!
O percurso feito até aqui deu sentido às palavras entrega e disponibilidade, que só é possível sentir quando enviados numa grande abertura de coração para reconhecer Deus nos outros e naquilo que se faz.
Enquanto voluntária, uma pessoa sente-se muito tocada por Deus através dos outros, é tão pouco o que se dá para o muito que se recebe!
O percurso feito até aqui deu sentido às palavras entrega e disponibilidade, que só é possível sentir quando enviados numa grande abertura de coração para reconhecer Deus nos outros e naquilo que se faz.
Há uma idade certa para
ir ao encontro de Deus? Não me parece, Deus está sempre de braços abertos para nos acolher, a
idade certa é “sempre”. Deus revela-se como presença constante nas nossas vidas
e chama-nos a existir na vida dos outros de forma desprendida, “abandonando-nos”
a Cristo, e comprometidos com os que estão a nosso lado, num ideal de amor
universal.
A
resposta de cada um, a esse convite, deve refletir confiança e alegria.
Até já! (in www.mergulha.org)
quinta-feira, 7 de março de 2013
Há uma idade certa para ir ao encontro de Deus?
Não me parece.
Deus está sempre de
braços abertos para nos acolher, a idade certa é “sempre”. Ele revela-se como presença constante nas nossas vidas e chama-nos a
existir na vida dos outros de forma desprendida, e ao mesmo tempo comprometida.
Até já!
Comer (criança de 6 anos)
Jesus lá em cima também come?
É que se não come pode voltar a morrer.
(Criança de 6 anos numa escola perto de si)
Até já!
O que é ser luz na vida das outras pessoas? (criança de 7 anos)
Coroa de espinhos (criança de 7 anos)
(Criança 1) - Porque é que Jesus não tirou a coroa de espinhos?
(Criança 2) - Porque Jesus estava com os braços presos, claro.
(Criança de 7 anos numa escola perto de si)
Até já!
domingo, 3 de março de 2013
VOLUNTARIADO - experiência transformadora de ir ao encontro do outro
Vários voluntários portugueses, que vão colaborar na JMJ no Rio de Janeiro, realizaram o seu
primeiro encontro na tarde de sábado, dia 2 de março, em Fátima.
Inspirados pela frase de Tagore, “Sonhei que a vida era alegria, acordei e vi
que a vida era serviço, servi e vi que servir é alegria!”, o grupo esteve
muito atento ao testemunho da Dra. Isabel Jonet, na qualidade de voluntária do
Banco Alimentar, a qual mostrou o voluntariado numa perspetiva de “ir ao
encontro dos outros, mais que dar o nosso tempo”, salientando o seu caráter
transformador, “porque transforma cada
pessoa que o voluntário toca”. O voluntariado não pode ser visto na simples
perspetiva do “ir”, mas sim de “ser” com a motivação que impulsiona a ver as
coisas de outra maneira.
Para além deste testemunho, que
fez cada um pensar na razão do seu “sim”, mais dois voluntários, que vão ao Rio
e que estiveram em Madrid, partilharam um bocadinho da sua experiência nas
jornadas de 2011. Tiveram Madrid como um momento muito enriquecedor e sentido,
por isso repetem a experiência em 2013, no Rio. Deixaram, ainda, o desafio para
que todos se lançassem nesta Jornada com expectativas moderadas e com abertura
para acolher todos os desafios que possam surgir, sempre num verdadeiro sentido
de entrega e serviço.
Este primeiro encontro foi
importante para “quebrar o gelo” entre alguns dos que irão de Portugal para o
Rio. Ajudou a perceber a essência de se ser voluntário e sensibilizou os
participantes da necessidade de preparar este caminho juntos, pois em Cristo somos
Um e, nesta missão, só em Um faz sentido.
Até já! (O próximo encontro está marcado para a tarde de 4 de maio,
inserido nas atividades do Fátima Jovem)
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Braços abertos (criança de 8 anos)
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Ele não cai? (para criança de 6 anos)
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Tirar as máscaras
Resolvi colocar-me a caminho e realizar uma viagem de 3 dias, nela procurei colocar de lado as máscaras que teimam esconder a realidade da minha vida, da minha relação com Deus e com os outros. Coloquei-me a caminho, como se de um sonho se tratasse e vivi um encontro de 3 dias, num movimento constante para um despertar interior aberto à surpresa e a novas descobertas.
No percurso parei numa montra com uma tela que se parecia com a minha vida, descobri a importância de respirar para sobreviver e existir nessa sobrevivência, vivendo e deixando ressoar constantemente um "chocalho" no meu coração, para que sempre saiba encontrar o caminho certo quando ando às cegas, um caminho que me leve à adesão plena num ato de amor, como se de um doce se tratasse e que dá sabor à minha vida.
São os "mentos" da vida que me colocam no lugar certo para me despertar de um sono que me distancia de Deus e dos outros, sendo convidada a tomar um banho que me lava interiormente.
Nesta caminhada percebi-me amada por tantos que não me conhecem, mas que teimam unir-se a mim, seja eu "azul", "amarelo", "verde", seja eu cor primária ou secundária.
A meio do percurso sou desafiada a passar à ação e já que Deus me ofereceu a vida e "pagou" por ela, vou viver esta experiência até ao fim, numa casa gigante, não de pedra, mas de corações humanos com vontade de transformar o mundo.
A meio do percurso sou desafiada a passar à ação e já que Deus me ofereceu a vida e "pagou" por ela, vou viver esta experiência até ao fim, numa casa gigante, não de pedra, mas de corações humanos com vontade de transformar o mundo.
Numa das últimas paragens bebi um copo de vinho e percebi o quão difícil é passar da vinha para a garrafa, mas que o trabalho compensa.
Deixar-me seduzir pela oferta gratuita de alguém que sabe "dar-se" sem medida, é maravilhoso.
Neste Carnaval soube bem tirar a máscara e perceber quem vive em mim. Saber ver os obstáculos e "agigantar-me/ nos" diante deles, por causa da força de algo maior. Sabes de quem? ...
Faz sentido gritar: SOMOS UM.
Até já! Porque somos lindos e sentimos a pomba.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Da surpresa à gratidão
No dia de hoje fomos
surpreendidos com a renúncia do Papa Bento XVI, a qual pressente uma
oportunidade de mudança da Igreja, da qual fazemos parte. Sem dúvida que a surpresa
deu lugar a uma imensa gratidão e a um grande sentimento de respeito, pois o
Papa revelou uma grande humildade no discernimento de um caminho que lhe está a
trazer paz, mas também lhe está a ser difícil.
"… no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de
grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e
anunciar o Evangelho é necessário também o vigor
quer do corpo quer do espírito, vigor este, que, nos últimos meses, foi
diminuindo de tal modo em mim que tenho
de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi
confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que
renuncio ao ministério de Bispo de Roma…", estas palavras espantaram o
mundo e são reveladoras de grande coragem, não é fácil reconhecer a limitação
humana, num gesto livre e transmissor de uma mensagem extraordinária.
Este Papa tem sido uma surpresa
do Espírito Santo, pois soube servir neste lugar que, quando o assumiu, não era
tarefa fácil. Com paciência e muita sabedoria, foi conquistando o coração dos
cristãos, desde os mais jovens aos mais velhos, por isso, nesta hora os jovens agradecem a bênção de ter
conhecido este Papa e Deus n’ele.
Não posso deixar de manifestar grande
gratidão pela vida do Papa Bento XVI no serviço para a Igreja e a humanidade,
como exemplo e demonstração claro de Fé
e de coragem, só posso dizer: OBRIGADA.
Até já! (A pedido do mergulha)
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Chaves que usamos
Gosto mais das chaves que abrem do que das que fecham! Na realidade ambas são necessárias, ambas são a mesma,
a diferença está no lado que se escolhe virar.
Um dos lados é o que está aberto aos outros, a nós próprios,
a entrar nas experiências de “open mind”, é o lado que acolhe e resolve, é o começo
de algo novo ou a continuação de um projeto. O outro lado é o que fecha um ciclo, que parte para outra, é
o que encerra uma história.
Acredito que há portas que têm de se fechar para sempre, só
assim prestamos atenção a outras portas, mas não é fácil, pois permanecemos agarrados ao que
aquela viu acontecer.
Muitas vezes, quando não sabemos das chaves, não deixamos de as querer encontrar,
mas permanece a esperança de não ter que fechar a porta. Perder a chave até pode ser a solução para que a porta permaneça fatalmente fechada.
Sem dúvida que a melhor chave é a que sabe quando abrir ou fechar uma porta. Muitas das soluções que procuramos "estão na" (são a) chave que usamos.
Até Já!
sábado, 2 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
O amor para uma criança de 6 anos
"O amor não se vê com os olhos, vê-se com o coração"
(Criança de 6 anos numa escola perto de si.)
Até já!
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Perdemo-nos na procura - Roma 2012/ 2013
É impossível dizer qual dos encontros é melhor ou mais importante, cada qual oferece momentos e experiências diferentes, talvez essas sejam as certas, aquelas que mais preparados estamos para deixar acontecer.
Se há barafunda de uma grande cidade juntarmos 40 mil jovens que procuram orientação e recolher-se na busca do coração, vamos perceber que cada um se debate com "monstros" de mármore e de cor, e é nesse mundo gigante que são agarrados pelos grandes detalhes mas, tal como na vida, são os pequenos detalhes que fazem a diferença. Qualquer um podia escrever no seu diário: "Querido diário, olhando para a beleza destes monumentos posso cair na tentação de não me achar na sua grandeza, mas há algo que me chama e faz pousar lentamente no silêncio e nas melodias. Ao perder-me nas coisas grandes, descubro os pequenos detalhes e são eles quem desperta a paz no meu coração."
Embora a oração seja o lugar previligiado para nos encontrar-mos com Deus, nem sempre é fácil deixar acontecer esse encontro, perdidos nas monumentais muralhas que criamos. Mas o inverso é possivel, basta deixar o pequeno detalhe ganhar dimensão, a simples luz de uma vela é capaz de tocar o coração. Quando nos centramos no que é grande, perdemo-nos na procura, mas se nos focarmos nas pequenas coisas crescemos genuinamente.
Hoje entendo a arte como uma das mais belas manifestações da interioridade da pessoa humana, é um lugar onde se manifesta mais profundamente e se dá a conhecer o coração humano, é um lugar de encontro. A vida humana é uma obra de arte.
Até já! (Em casa, no regresso, permanecem 2 palavras no pensamento, "sementes" e "transformação", o que fazer com elas? Não sei, mas ficam como desafio que poderá iluminar cada dia de 2013.)
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
domingo, 6 de janeiro de 2013
Taizé em Roma
Roma teve um final de ano diferente, viveu mais um encontro de Taizé onde jovens de várias partes do mundo foram convidados a partilhar a Peregrinação de Confiança sobre a terra, agora rumo a uma Nova Solidariedade.
Foram mais de 40 mil os que deixaram o conforto de suas casas e se puseram a caminho, os que o fizeram de autocarro, desde Portugal, tiveram pela frente 2 dias de viagem.
Chegados a Roma todos foram distribuídos por paróquias, famílias e acolhimentos coletivos. É unânime o sensação de alegria partilhada por todas as comunidades que nos receberam, tal como o sentir-mo-nos parte das respetivas "famílias".
Convidados a rezar em comunidade nas diferentes basílicas de Roma, fomos descobrindo na beleza de cada uma a possibilidade de parar e de nos virarmos para Deus, abrindo-lhe o coração, algo que nem sempre foi fácil, pois parar no meio de tanta agitação tornou-se num grande desafio.
Convidados a rezar em comunidade nas diferentes basílicas de Roma, fomos descobrindo na beleza de cada uma a possibilidade de parar e de nos virarmos para Deus, abrindo-lhe o coração, algo que nem sempre foi fácil, pois parar no meio de tanta agitação tornou-se num grande desafio.
Um dos grandes momentos deste encontro foi a oração partilhada com o Papa Bento XVI na praça de S. Pedro, onde fomos interpelados pelas suas palavras: "Cristo não vos afasta do mundo. Ele envia-vos aos
sítios onde falta a luz, para que a leveis aos outros. Sim: todos vós sois
chamados a serdes pequenas luzes para os que estão à vossa volta. Através da
vossa atenção a uma repartição mais equitativa dos bens da terra, pelo vosso
empenho na justiça e por uma nova solidariedade, ajudareis os que estão à vossa
volta a compreenderem melhor como o Evangelho nos conduz até Deus e até aos
outros. Assim, com a vossa fé, contribuireis para que se erga a confiança
através da terra. "
Também o Irmão Alois "sacudiu" os nossos corações, lançando-nos numa abertura aos outros: "recusemos
fazer separadamente o que podemos fazer juntos. Visitemo-nos uns aos outros".
Na ultima oração comunitária, antes que todos partissem para as suas cidades, o prior de Taizé lembrou-nos da importância de caminharmos para Deus com confiança: "… gostaríamos que todos pudéssemos partir de Roma
com uma força interior que nos permita encarar o futuro com coragem e com
alegria. ... Quando
tremem os apoios que a sociedade nos oferece, torna-se ainda mais importante
encontrar em nós mesmos uma força interior que nos faça continuar em frente. Eu
estou convicto: a confiança em Deus pode despertar essa força interior. … Para apoiar
esta decisão, é preciso, tal como numa amizade humana, investir plenamente na
procura de uma relação pessoal com Deus. Então, podemos avançar, olhando para
Cristo."
Com este sinal de esperança somos lançados a viver 2013, esperando encontrar no nosso dia a dia a alegria de partilhar do amor de Deus, o qual se transforma em luz na nossa vida e na dos outros.
Até já! (a pedido do mergulha.org)
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
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